sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dias inconjulgáveis

Dias sem verbo: sem conjugação de passado, presente ou futuro. O conforto de um milionésimo de segundo etéreo. Apenas o tempo, o lugar e as pessoas. E o vento. Em setembro, sempre o vento!

No quintal da casa no deserto, dois cachorros com preguiça: Milo (ou Negro) e Mancha. Além disso, a llama de oito meses com nome kunza, na maré de um idioma em extinção.

Sob a lua (cheia), o barulho do silêncio, do silêncio das pequenas ruas, das pequenas ruas empoeiradas, empoeiradas de terra, da terra do cobre. A mineração surda. Latejante. Eterna.

Menos uma fração de segundo. Mais uma saudade.